Quem sou eu

Minha foto
Dormir, comer, sair, pular corda, caminhar, internet, sedentarismo, amor, romantismo, carinho, paz, fé, confiança, família, amigos, animais, violão, bateria, felicidade, MÚSICA, ROCK, PINK FLOYD, Inglaterra, escola, matemática, biologia, praças, sinceridade, lágrimas, sorrir, cantar, escrever, ler, cair, levantar, aprender... VIVER!

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Desilusão...

Então é isso... Uma história curta, inacabada. Uma ida, uma partida. Um tempo perdido. Sem glória, sem sucesso. Seus heróis se transformaram em vilões. A brisa quente então se tranforma em vento frío e gelado. O sol foi coberto por nuvens. Os planos e sonhos? Apenas pesadelos. A esperança? Que esperança? Esperança pra que? Viver por viver, respirar porque é preciso, seguir qualquer rumo, caminhar por enquanto. Um sorriso falso, um olhar falso, uma vida falsa. Um motivo? Que motivo? Meus motivos todos já se foram. O batman foi morto pelo coringa, e o super homem se rendeu ao criptonita. As cartas foram dadas, o jogo acabou. Rir por uma coisa sem graça. A graça se foi, a vida de foi, os motivos se foram, a esperança se foi, o calor, o sol, a vontade, o desejo, os sentidos se foram... Você se foi.

Deixe que o amor aconteça.

Deixe que flua o amor, deixe que acelerem os corações, que se perca nos pensamentos, nas memórias, nas horas... Deixe que os olhos fiquem cegos, ou deixe que eles vejam tudo cor-de-rosa. Deixe que o estômago sinta as borboletas, sinta as sensações. Deixe que o coração aperte, que chore de tristeza ou de felicidade. Deixe que sorria, que se preocupe, deixe que se dedique por alguém. Deixe que tomem seu coração, seus pensamentos, seus atos, deixe que te tomem. Deixe que o sono se vá e que os planos venham à noite. Deixe que doa, que sofra, que machuque e deixe que traga sorrisos, em meio ou não às lágrimas. Deixe que toda noite seus pensamentos sejam de alguém, e que os momentos sejam únicos. Deixe que os sonhos sejam coloridos, ou que você acorde chorando à noite somente por pensar em perde-lo. Deixe que se sinta completa, que te entenda, que te queira bem, que te corresponda. Deixe que que os lábios se toquem, que os braços se entrelacem, que os pensamentos se cruzem, que os olhos se fechem, que o calor transmita e que haja prazer e carinho. Deixe que façam planos, que passem horas falando, e também deixe que haja o silêncio, mas que depois se quebre com o som de um beijo, ou de um eu te amo. Deixe que hajam sentimentos envolvidos e entrelaçados com outros sentimentos. Deixe que o amor aconteça. Ele sim vale a pena. E mesmo que machuque ou que te decepcione no fim, você nunca saberá se não tentar.

Que...

Que o vento forte leve com sua força a força do meu ser. Que o frio gelado congele meu pensamento e meu corpo, e que leve com seu gelo o calor do teu corpo que em mim permanece. Que o tempo passageiro passe por mim e leve consigo o nosso tempo, e que me faça voltar ao tempo que você em mim não existia, que ele passe e que com ele passe aquele amor. Que venha a cura e cure a dor da alma e leve embora a dor do abandono. Que venha o sorriso e leve as lágrimas, e que traga com ele outras lágrimas, as que vêm em conseqüência da felicidade, apenas. Que venha a liberdade que me desprenda da angustia. Que venha a vida e me tire dessa morte. Venha o preenchimento do vazio, a saciação da alma e do ser. Que venha o futuro e leve embora esse pretérito imperfeito. Que venha o calor e aqueça o frio da minha alma, que aqueça meu coração e que traga consigo o sol que leva embora a chuva que você deixou em mim. Que venha outro alguém, e que leve embora de mim, o muito de você que restou no pouco do meu ser que ainda existe.


sábado, 22 de outubro de 2011

Sorry, I can't be perfect.

Eu não sei fingir, não sei amar de mentira, ser de mentira, sentir de mentira, não sei ser ou ter algo irreal. Não sei carregar um falso sorriso o tempo todo, não sei fingir ser educada ou compreensiva o tempo todo. Não sou quem todo mundo quer que eu seja o tempo todo. Eu explodo, eu choro, eu xingo, eu brigo, eu desabafo ou eu fico calada. Eu não sei fingir ser boa sempre, ser amável sempre. Eu não posso ser perfeita, desculpa humanidade.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Deixar partir...

Eu não sei deixar ninguém partir, eu não sei escolher, excluir, deletar. Não sei esquecer, não sei deixá-las pra trás. São as pessoas que resolvem me deixar, que resolvem ir, que resolver partir, que resolver esquecer, virar a página e não me levar para a próxima. Dói saber que pessoas que você jamais deixaria, fazem isso com você o tempo todo e com tanta facilidade. Dói saber que nada é eterno, que não podemos brincar de Deus e mandar ou decidir o futuro. Dói saber que elas fazem comigo o que eu jamais seria capaz de fazer com elas. Bem, melhor assim, prefiro não ser responsável por absolutamente nada, odeio o peso que uma despedida eterna causa em mim...

Será...?

Versão dela: Ele se aproximava. Meu coração acelerava. Cada passo uma batida. Cada centímetro a mais aumentava a velocidade da minha pulsação. O coração batia forte e acelerado, eu podia sentir. Estava cada vez mais perto, e meu coração cada vez mais rápido. Tão perto que já podia sentir seu doce perfume, seu calor acolhedor, sua forte presença. Parecia se direcionar a mim. Não, não parecia. ESTAVA se direcionando a mim. Eu não sabia o que fazer, rapidamente levantei meu olhar a ele... Ele me olhava! Impulsionalmente desviei novamente o olhar para o chão. Eu suava frio e desesperadamente. Então coloquei minhas mãos em meu rosto, contorci levemente meu corpo para o lado, na intenção de que ele não me visse nervosa, e não percebesse o meu suar, enquanto se aproximava de mim. Mas ele desviou o andado e foi em direção contrária a mim, enquanto eu o olhava partir. Desisto. Ele realmente não me quer.
Versão dele: Fui andando em direção a ela, na intenção de pedir uma chance de faze-la feliz. Meu corpo tremia e suava enquanto eu me aproximava e observava seu lindo rosto e seu olhar cabisbaixo. De repente ela levantou o olhar... Quando me viu, fez uma expressão estranha, acho que era de decepção. Então voltou rapidamente o olhar ao chão, fechou o rosto e o tampou, para não me ver, para se esconder de mim, talvez até para que eu não em aproximasse. Então ela se virou um pouco para o outro lado. Percebi que estava fugindo de mim. Então desviei meus passos, segui outro rumo. Desisto. Ela realmente não me quer.



sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Welcome to the world...

Gente passando fome. Gente morrendo, crianças chorando, gritando. Horas em filas de hospitais, horas à espera de ajuda, horas orando, horas pedindo. Gente traficando droga e gente traficando ódio. Facas, armas de fogo, bombas, mortes. Sentada com as mãos na cabeça, me pergunto que mundo é esse. Se sempre foi assim ou se ainda há de piorar. Bebida, drogas, violência, maldade, crueldade, egoísmo, irresponsabilidade, falta de amor... Falta de Deus?? Me pergunto se a humanidade perdeu os valores ou se nunca teve. Pessoas com amor somente pela própria raça, pelas próprias vontades, pela própria vida. Terroristas, traficantes, assaltantes, governantes... Se o amor e a paz são tão fortes, por que ainda é a raiva e a maldade que reinam? Cidades destruídas, pessoas mortas, pulmões acabados, fígados aos pedaços, esmolas, sem-tetos... Pessoas dormindo, morando na rua, passando fome e dependendo de misérias e doações para comer, pra sobreviver. É isso que nos ensinam? A servir e idolatrar ao dinheiro e as coisas materiais? A negar seus irmãos, negar a Deus? A ser corrupto, a roubar, a matar, a traficar? E sabe qual o pior? NINGUÉM se importa. Fingem que sim, mas não movem um dedo... É tudo varrido pra debaixo do tapete. Hipocrisia. O mundo tá acabando? Besteira! Vamos curtir, vamos comprar, vamos roubar, vamos guerrear... (:

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

The heart...

Uma vez, uma criança quis desenhar o seu coração, ou algo que ao menos parecesse. Com um lápis e um papel, ela fez um pequeno coração, desses que aparecem nos desenhos animados. O desenhou, o cortou e o pintou. Ao terminar ela o olhou... Não havia ficado perfeito, mas estava muito bonito. Logo depois ela o guardou, e disse que aquele pedaço de papel representaria o coração que bate a cada segundo dentro de si. A criança foi crescendo, e se transformando. Conforme o tempo ia passando, ela ia aprendendo as coisas da vida. Ia se magoando, se decepcionando, se apaixonando, o quebrando, o partindo, machucando seu coração. E tudo que acontecia com o coração real, ela fazia com o de papel. Até que após mais uma decepção, se derramando em lágrimas, ela abriu a gaveta para pegar o seu coração de papel, e percebeu que ele já estava todo rasgado, despedaçado, destruído, e quase completamente acabado. Durante dias ela chorou, e acreditou que não teria mais o que fazer pra ajudar seu coração, e que mais uma decepção, e ele chegaria ao fim. Tanto o de papel, quanto o real. Ela já não queria mais decepções, não queria mais dor, não queria mais aquele coração. Ela queria felicidade e alegria. Então fechou os olhos e fez um desejo. Desejou, do fundo daquele machucado e ferido coração que ainda batia dentro do seu peito, ter seu coração antigo de volta. Tanto o real, quanto o de papel. Até que um dia ela encontrou alguém. Alguém que lhe ofereceu amor. Um amor verdadeiro, um amor diferente. E junto com seu amor, lhe ofereceu uma fita e uma cola, pra que pudesse reconstituir novamente seu coração. O real, e o de papel. Não se pode juntar os pedaços partidos de um coração real com apenas uma fita e uma cola. Mas sim com o tempo, e com a ajuda e com o amor de alguém. Ela esperou, acreditou, e com ajuda daquele alguém, ela pode reconstruir seu coração. Tanto o de papel, quanto o real. E enfim o seu antigo desejo foi realizado. Ou quase realizado. Ela não tinha recuperado seu coração antigo. Ela havia construído um novo, com novas esperanças, novas alegrias, e novas chances para o amor, e para a vida. Ela abriu a gaveta, olhou, e seu coração estava ainda mais bonito. Tanto o de papel, quanto o real.


segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Is he...

Caminhando sobre a areia, sobre o sol, e entre a brisa fria e o mar gelado e salgado que batia em meus pés. A cada batida com mais intensidade. De longe o avistei. Tão bonito, tão simples, tão atraente, com um olhar cabisbaixo e desapontado. Aos poucos se aproximara, e roubara minha atenção, e durante aquele tempo meu olhar apenas focava em seu belo rosto, sem disfarces. Passara por mim, sem desviar o olhar do chão. E seguia reto sobre a imensa e deserta praia que momentaneamente habitávamos. O que faria ele aqui?; pensei. E durante horas meus pensamentos estavam dominados por apenas um ser; ele. De noite saí, a passear, a olhar o brilho resplandecente e reluzente da lua e das estrelas, que pareciam ainda mais pequenas, perdidas na imensidão da escuridão do céu. De longe novamente, no mesmo lugar, o avistei, e senti meu coração pulsar mais forte por aquele ser cujo nem o nome eu sabia. Sentada sobre os milhões de grãos de areia, apenas o observando surgir daquele monte de nada e deserto. Repentinamente fechei os olhos, e senti um calor a mais ao meu lado. Quando enfim os abri, pude me deparar com aquele lindo rosto, que agora levava um doce e brilhante sorriso. Ele sentara ao meu lado, durante um tempo o silêncio permaneceu feito nosso companheiro. Felizmente ele logo foi quebrado pelo som de um beijo. Nos deitamos e contamos as estrelas, apontávamos as constelações, e olhávamos aquela bonita noite de verão. Logo adormecemos, abraçados. E ao acordar, percebi a ausência do seu calor. Sim, ele havia partido. Porém um bilhete deixara... "Foi uma noite incrível. Espero que nos encontremos outra vez." Chorei por uns instantes, mas logo sorri. Lembrara de cada momento incrível e inacreditável da noite anterior. Dias e noites se passaram, e eu sempre voltava ao mesmo lugar, na esperança de encontrá-lo novamente. Mas ele havia partido. Partido pra sempre. Durante quase um ano eu o esperara. E nada. Um dia qualquer, eu voltara ao mesmo lugar, mas já não tinha esperanças de reencontrá-lo. Apenas desejava relembrar os momentos. Minha mente já quase não lembrava seu rosto. Meu olfato já não lembrava seu doce perfume. Mas meu coração ainda batia forte ao tentar recordá-lo. Virei meu rosto ao horizonte, até onde minhas vistas alcançavam. Meu coração batia mais forte, meu sorriso abrira, meu corpo tremia e meus olhos avistavam alguém. Era ele...

The love...

Tão correto, tão bonito, tão infinito, tão surpreendente, tão inacreditável, tão frágil e ao mesmo tempo tão forte, tão fulgaz, tão simples e ao mesmo tempo tão complicado, tão duradouro, ou tão rápido, tão bonito, tão feliz e ao mesmo tempo tão triste, tão magnífico, tão incompreendido, tão confortante e as vezes tão aguniante, tão fiel, tão confiável, tão inseguro, tão generoso, tão carinhoso, tão sagaz, tão ciumento, tão paciente, são tantas lágrimas, de sorriso, mas também de tristeza.
Pode trazer felicidade espontânea. Mas se usado ou dito de forma incorreta, ou por falsas pessoas que fingem sentir, ou que nem sentem de verdade, pode trazer tanta tristeza, e tanta dor... Tanta que não há como dizer. Tão sem palavras, tão sem descrições, tão sem formas de explicar ou tentar compreender. Mas ultimamente tão desacreditado. É amor, você é realmente um sentimento incomparável e inexplicável...

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Love or Pain?

            Era tudo muito simples. Sem dor, sem decepções, sem lágrimas, sem corações partidos, sem tristeza, sem preocupações. E de repente ele apareceu. Tão forte que consumia minha alma e minhas vontades. E eu não pensava em mais nada. Não fazia mais nada. E conforme o tempo foi passando, e meu coração batendo, isso foi crescendo. E ele tomou conta da minha vida, das minhas atitudes, do meu ser. E passou a me controlar. Eu sorria por uns instantes, e chorava em outros. Eu o desejava, mas queria que ele fosse embora. Arrancasse raíz por raíz que ele implantou e fez crescer no meu coração. Precisara de meus pensamentos de volta. Da minha vida de volta. Eu apenas queria não ter mais os pensamentos, sentimentos, órgãos e minha vida, todos controlados por ele. Queria que desaparecesse, junto à ele, essa angústia, essa saudade, essa aflição, essa vontade infinita e essa dor. Metade da minha vida fora tomada por preocupações que antes não existiam. Não antes dele aparecer. Surgira de um dia para outro. De uma fase para outra. De um alguém para outro. Surgiu com uma vontade, um desejo. Passo a passo foi virando uma saudade, um querer. Logo se tornara preocupação, obsessão, querer estar perto, e junto. E agora, ele se tornara o maior de todos os sentimentos, o que nunca morre... Se tornara o amor. E eu sei que ele não se vai... Não enquanto existir vida e alma em meu corpo.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Mother,

Eu queria ter sido para você tudo que você queria que eu fosse, ou tudo que você esperava de mim, e esperava para mim. Eu queria fazer tudo que você me pede. Queria ter te ajudado em tudo que você precisava. Queria ser uma filha perfeita. Perfeita pra você! Porque você merece, e você sabe. Você sabe também, que por mais que não pareça, eu sou grata ao que você me deu e ao que você fez por mim, todos estes anos. Sabe mãe... Eu queria que você entendesse tudo que se passa dentro de mim. Quem sabe você até perdoaria tudo que eu fiz para você e todas as vezes que eu te decepcionei. Decepcionei com meu jeito, com meus atos, com minhas palavras, com tudo que fui, tudo que me tornei e tudo que faço. Eu não posso ser o que você quer, e eu tampouco posso cuidar de você da forma que você realmente merece e precisa. Eu queria te levantar todas as vezes que você cai. E te consolar todas as vezes que você chora. Te fazer feliz a cada instante triste. Eu só queria te abraçar todas as vezes que você sente dor, seja ela física ou emocional... Entenda, mãe, que você é absolutamente tudo para mim. Carne da minha carne, sangue do meu sangue... Você faz parte de mim, mais do que você mesma imagina. E é por você, e graças a você que meu coração bate a cada segundo, a cada instante. Eu queria achar uma maneira de explicar como é grande isso que eu sinto. Mas parece que a somatória de todas as galáxias sequer se aproximam da grandeza da significância e importância que você tem para mim. Você é o meu amor, o meu maior orgulho, e eu nunca senti menor vergonha disso. Eu nunca quis causar-lhe dor, ou te fazer derramar lágrimas de tristeza. Eu jamais quis te magoar. Um dia, eu vou retribuir tudo de bom que você já fez por mim, e te provar como eu te amo, e preciso de você. Muito obrigada, mãe.



segunda-feira, 29 de agosto de 2011

The best of the musics...

Uma boa música não é aquela que é a 'música do ano', ou aquela composta pela considerada 'melhor banda do ano'. Não é o que tem os cantores mais bonitos, ou mais coloridos (restart), ou com a voz mais bonita. Não é a com melhor fama, com melhor reconhecimento, a mais conhecida ou aquela que só é famosa por um tempo, e depois, quando você escuta, alguém vem com aquela de 'essa é velha eim...'. Uma música não é boa por estilo musical, se é rock, se é funk, se é sertanejo, ou porque seus amigos gostam, ou escutam. Não é aquela que você aprendeu a gostar por influência de  pais ou amigos. Não é boa somente por causa de instrumentos, ou ritmo. Uma boa música, só é realmente boa quando canta o que você sente, e na letra dela, está escrito o que você gostaria de dizer e não consegue. Aquela que te toca, que te faz bem, viajar, que "compreenda" você, de uma maneira que ninguém compreende. Que seja sua alma e seus sentimentos por escrito. Que você goste de ouvir, independente do que os outros digam, ou pensem. É aquela que você não consegue ouvir apenas uma vez. A que te faz chorar ou sorrir. Que te faz derramar lágrimas ou saltitar, gritar. Gritar de dor ou felicidade. Que te faz lembrar de algo, ou que te faça esquecer algo. Uma boa música, é aquela que não é somente escutada com os ouvidos. Mas sim com o coração.


domingo, 28 de agosto de 2011

Querida infância,

Todo dia era dia de brincadeiras. Na escola, ficava atrás do coleguinha que contava no pique-pega, "guardava caixão", odiava as provas de artes, que tinha que desenhar e pintar tudo, odiava quando a professora fantasiava-nos de índios ou coelhinhos, morria de preguiça de pintar o dever de casa, e ter que cuidar de feijõezinhos, parece que era só o meu que nunca crescia muito, aprendia matemática contando pauzinhos, tinha medo das contas de multiplicar, e ficava um tempão fazendo uma divisão de 4 números, que eram as mais temidas. Em casa não tinham obrigações, não tinham brigas familiares, não podia perder meus desenhos, as trigêmeas, bananas de pijama, dormia na cama dos meus pais quando sentia medo, nas viagens: "mamãe, tá chegando?", "papai, falta muito?", adorava ouvir as histórias de quando minha mãe era jovem, queria ter muitos animais, queria brincar o tempo todo, adorava correr, vestia o que minha mãe gostava, chupava limão com sal, manga verde com sal, brincava na terra, e de casinha, cantava musiquinhas do tipo "polegares, polegares..." e "1,2,3 indiozinhos...", queria ter todos os DVD's da Xuxa, ou de filmes infantis. Não conhecia o mundo lá fora, nem as pessoas lá fora, nem as dificuldades ou as decepções. Por que você não volta, querida infância? Você me faz tanta falta...


Somente por amor...

Amor é quando você sente seu coração bater com apenas um olhar. É quando você sente uma tremedeira com apenas uma palavra. É sentir saudade antes mesmo de partir. É implorar somente para ficar mais um pouco. É chorar de saudade, de vontade, de desejar, de querer, e as vezes apenas de tanto amar. Não é olhar pra dentro de si e dizer: "eu quero alguém que me faça feliz". E sim olhar pra dentro e dizer: "eu quero aquele alguém, pra ser feliz". É sentir, mesmo estando distante. É ser só de alguém, e nunca deixá-lo só. É planejar um só futuro pra duas pessoas. E desejar pra que nesse futuro, elas estejam sempre juntas. É olhar pra todas as barreiras, pra tanta dificuldade, pra tanto problema e ainda querer seguir em frente, ainda achar que vale a pena. Amar é viver. É sorrir. É se sentir amado, completo, feliz. É ter tantos motivos pra chorar, e apenas um pra sorrir. (você). É quando você tem todos os motivos pra desistir de alguém... E não desiste por apenas um.


So much...

Eu te vejo de uma maneira que ninguém mais te vê. Te quero de uma maneira que ninguém mais quer. Penso em você de uma maneira como ninguém mais pensa. Preciso de você de uma maneira como ninguém mais precisa. Eu respiro você. E se eu não tiver você, não tenho mais nada de valioso. E eu sinto sua falta, de uma maneira que ninguém mais sente. Talvez seja por isso que eu te amo tanto assim... De uma maneira que ninguém mais ama...


sexta-feira, 26 de agosto de 2011

My broken heart.

Eu queria esquecer. Eu queria apagar. Eu queria parar de pensar... Parece que toda vez que eu lembro, dói. Toda vez que eu penso, dói. Toda vez que eu imagino, que poderia ter sido melhor, dói. Dói muito. Nunca mais ouvir a sua voz. Nunca mais ver o sol se pôr ao seu lado. Nunca mais imaginar o futuro, rir, discutir, brincar, sorrir com você. Eu disse que ia te esquecer. Mas são tantas as vezes diárias que eu me flagro pensando em você, em tudo que eu queria te dizer... Naquela tarde especial, aquela noite bonita, as estrelas, o sol, o frio e o calor, o sonho e o futuro... E meu maior erro, foi amar demais, querer demais, pedir demais, sonhar demais, planejar demais, me apaixonar demais, me iludir demais, e precisar demais de você. Mais do que o comum. Mas do que o normal. Eu tento fugir, e não consigo. Eu tento escapar, me concentrar em outro mundo, e viajar em outro espaço, fora da minha realidade, fora da sua realidade. Tento me desligar do mundo, e dos meus sentimentos. Mesmo que seja por questão de minutos... Tento e não consigo. O pôr do sol será sempre o mesmo. E a luz da lua refletirá em mim, da mesma maneira. E no frio, a brisa suave e gelada baterá sobre meu corpo e minha face com a mesma intensidade. E as memórias visitarão minha mente, como todos os dias, a cada fração de segundo. Será tudo da mesma maneira, de quando era com você. E agora, eu apenas queria te deletar. Mas eu simplesmente não consigo. Cada música tem um pouco de você. Cada lugar tem uma história com você. E cada perfume suave, só me lembra o seu perfume. E cada sorriso bonito que vejo, me recordo do seu. E também do seu olhar, e dos seus carinhos, dos seus beijos... É quase impossível. O sentimento fica indo e vindo na minha cabeça e no meu coração, junto as lembranças e a dor. E eu apenas me escondo atrás de um falso sorriso, ou atrás de uma felicidade que não existe. Não se você não estiver aqui. Porque incrivelmente, tudo que eu queria ou precisava lembrar, eu esqueço. E tudo que eu queria esquecer, eu não paro de lembrar.





quinta-feira, 25 de agosto de 2011

All you need is love


Não adianta chorar. Não adianta sofrer. Dói, mas não são lágrimas que vão sarar. Machuca, mas não é o desespero que vai tirar isso de dentro. É difícil. Quanto mais você tenta esquecer, mais você se lembra. E você gasta todas as suas forças somente procurando aquela outra força. A força que vai te levantar, a força que vai te animar, força que vai te ajudar, força pra te entender, pra seguir, pra viver. Mas não desista de lutar, não desista de encontrar, e não desista de amar. Lutando você se encontra, encontra forças, encontra alguém melhor, e encontrando, você pode voltar a amar, e é amando que você esquece todas as outras coisas, de todo o resto do mundo. O amor te ajuda, é o maior dos sentimentos. Não tenha medo de amar. Não se preocupe mais. Não chore mais. Afinal... ALL YOU NEED IS LOVE




Him.

Ele tem um lindo sorriso, que esconde tristezas ou felicidades. Ele tem um lindo olhar, penetrante. Ele tem um suave jeito de segurar meu rosto enquanto me olha. Ele tem uma incrível maneira de me fascinar só de passar a mão em meus cabelos. Ele tem um jeito meigo de dizer “eu te amo” em meus ouvidos. Ele tem qualidades que nem ele mesmo sabe que tem. Mal ele sabe o quanto é importante, e o quanto é incrível. Ele tem o dom de me fazer feliz, só de me olhar. E é tudo tão atraente e apaixonante. Ele tem uma forma tão linda de me deitar em seu colo e me acariciar. E ele tem a fórmula que ninguém mais tem. A fórmula de conseguir me arrepiar só de me olhar. Ele tem o poder de fazer meu coração bater mais rápido só de se aproximar. Ás vezes eu me pergunto se ele é um feiticeiro, porque jamais alguém me fez sentir coisa tão inexplicável, e imensa. Ás vezes me pergunto se ele pertence mesmo a esse mundo... Por que parece tão engraçado um ser tão perfeito, ser de um mundo tão hipócrita. Ele tem um jeito lindo, apaixonante, meigo, educado, simples, que consegue me conquistar a cada instante.  E às vezes eu tenho a incrível certeza de que egoísmo certamente não há em seu coração. Ele tem o melhor abraço, o melhor beijo, as melhores carícias, as melhores palavras, o melhor jeito, o melhor aconchego, o melhor colo, o melhor ombro. Ele tem tudo de bom e incrível. Ele tem defeitos apaixonantes, ele tem atitudes românticas. Ele tem o meu coração, e minha vida em suas mãos. Ele tem tudo em mim, desde a primeira vez que me olhou, que me arrepiou, que me deu segurança, que me passou felicidade e me contagiou com seu jeito mágico, especial e ÚNICO. E cada instante, se torna mais feliz, se eu estiver com ele. E o impossível já não existe para nós. 



All the things reminds me you.


Como esquecer, se tudo me lembra você? Como seguir, se você é meu caminho. E como sorrir, se você se tornou meu melhor motivo, minha maior felicidade de todos os dias, a partir do dia em que olhei pra você, e seu olhar me encantou, me apaixonou. E toda música que eu escuto tem um pedaço de você. E para cada lugar que eu olho tem uma lembrança sua. E cada vez que olho no espelho, vejo seu "eu", que ainda reflete em meu "eu". Eu sinto sua falta simplesmente por precisar de você, por querer você, por imaginar você, por tudo lembrar você, e por ainda sentir você.
G.C.P.


Wish you were here

Até quando vou ter que engolir minha voz, pra que ninguém me ouça gritar? Nem me ouça sussurrar? Até quando vou ter que calar meu coração, pra que ele não diga o que realmente quer? Até quando vou ter que segurar as lágrimas pra que ninguém me veja chorar? Até quando vou ter que prender a dor dentro de mim, a dor que corrói, que machuca, só pra que ninguém perceba o que está acontecendo comigo? Até quando vou ter que ouvir pessoas dizendo o que é certo e o que é errado, quando na verdade só eu sei de verdade o que se passa dentro de mim, o que eu preciso, o que eu quero? Até quando as pessoas fingirão que querem me ajudar? Porque na verdade, elas perguntam, mas no fundo, não se preocupam com a resposta. E jamais farão algo pra realmente te ajudar. Eu não sei de onde vem essa dor. Talvez eu não queira admitir... Mas sim, eu sinto a sua falta. Eu queria que você estivesse aqui. Pra curar o medo, pra curar a dor, pra saciar a fome, pra simplesmente transformar uma lágrima de tristeza, em felicidade, um pranto em sorriso. Talvez você não saiba... But I need you.


Guilt, Memories and Pain.

"Perder alguém que você ama". Você já tentou ter que levar nas costas a culpa de ter provocado a própria perda de alguém que ama, e de alguém que é essencial? Pior do que ter que carregar nas costas, é ter que carregar no coração. É ter que sentir isso todos os dias. É ter que olhar para você no espelho, e ver todas as memórias ruíns passando no reflexo dos teus olhos. Memórias que você tenta esquecer, memórias que você tenta apagar, mas que caminharão para sempre com você e ao seu lado, te perturbando, te fazendo sofrer, e fazendo lágrimas rolarem no seu rosto... E elas rolam até chegarem ao chão, onde ficam até secarem, sem deixar marcas. Porque na verdade, as marcas das lágrimas não ficam no chão. Elas ficam no coração. São as feridas ainda mais doloridas que as outras feridas. E parece que quanto mais tentas esquecer, mais elas perturbam, a cada fração de segundo, a cada batida do seu coração. E elas incomodam e perseguem tanto, que até em sonhos elas andam aparecendo, fazendo parte até do teu ser, se tornando um pedaço de ti, um pedaço ruim. Um pedaço que não vai sair. Não por enquanto. E ele permanecerá em você, junto as lembranças, junto as memórias, junto as lágrimas. Junto a dor.


The mirror.

As vezes eu fico parada em frente ao espelho. Conversando com o reflexo, na esperança de que você possa ouvir o que eu digo. Ou na esperança de que um dia poderei dizer diretamente a você, tudo que só o reflexo ouve. Mas a verdade é que ninguém entenderia. Porque ninguém sente o que eu sinto, e ninguém sabe o que eu sei. Você me ouviria se eu te chamasse? Me ouviria se eu pronunciasse seu nome enquanto derramo minhas lágrimas, ou declamo minhas palavras ao espelho, mas que deveriam ser ditas a você? Será que tem um outro lado? Se tiver, eu vou pedir pra que desse outro lado, esteja você, e que você possa me ouvir a cada vez que grito, a cada vez que imploro ao espelho que você esteja ao meu lado, que você possa ouvir cada sussurro, e quem sabe até o som da lágrima pingar ao chão. Eu converso com o espelho, digo tudo que me surge aqui dentro. Eu converso com o espelho e digo tudo que não digo a ninguém. Eu converso com o espelho, e digo tudo que diria a você, se pudesse, ou se não me faltasse coragem. Eu converso com o espelho, e o meu reflexo é você. Ou pelo menos eu finjo que é.


Is secret...


Tem coisas que eu nunca conto pra ninguém. Coisas que eu sinto, coisas que eu quero, coisas que desejo, coisas que penso, coisas que acho que preciso, coisas que eu sei que me fazem bem. E até coisas que eu nunca terei...
E uma dessas coisas que não conto, é a minha mania de ir pro banheiro. Parece engraçado. Mas eu diria que, pra mim, é como se fosse um "refúgio", ou um "esconderijo".
Lá eu imagino coisas, situações, pessoas, imagino frases, lá eu choro, recito poemas, digo frases olhando pro espelho, imaginando que alguém está me ouvindo, imaginando que meu reflexo é outro alguém, aquele alguém.
Já chorei e imaginei uma situação que eu queria que acontecesse. Imaginei minhas falas, repeti algumas em voz alta... Imaginei também como seria, imaginei a reação das pessoas, imaginei o que elas me diriam, imaginei coisas impossíveis, coisas que jamais irão se realizar, porque são meus desejos ocultos, são minhas vontades. Vontades que ninguém nunca vai entender, nunca vai satisfazer. E é por esse motivo, que há coisas que penso, falo, imagino, peço, que faço, que nunca irão sair de lá. Nunca irão sair do banheiro.


It's real

Não é um drama, não é um gosto, não é um capricho, não é uma vontade. É uma dor. E é algo real.


Crescer.

Quando eu era criança, descobri que papai Noel não existia. E achei que aquela seria a maior de todas as decepções que pudera acontecer em minha vida. Eu ralava os joelhos, ou os cotovelos, e achava que aquela era a pior de todas as dores físicas. Eu não ganhava aquela boneca que eu tanto queria, e chorava, e acreditava que aquela era a pior de todas as dores emocionais do mundo.  Eu achava que a pior traição de todas era aquela coleguinha de classe contar pra outra sobre o menininho que eu achava fofinho e supostamente dizia que “gostava”. Eu tinha vergonha de falar de quem eu “gostava”, e achava que aquele era o pior de todos os segredos que eu tinha que guardar pra mim. Eu tirava 7,5 em uma prova valendo 8,0 e achava que era o fim do mundo. Eu me lambuzava toda de lama, fazia bolinhos de terra, e achava que aquela seria a maior felicidade de todas, eu me sentia tão bem.  E achava que a maior emoção da vida era acordar cedinho, deitar no sofá e assistir desenhos. E na escola as professoras tinham uma enorme paciência e um enorme carinho ao nos ensinar o alfabeto. E eu achava que a pior de todas as contas era a de multiplicar, ou a de dividir. Eu tinha uma coleguinha que ficava no recreio comigo e já achava que era a melhor amizade de todas.  E a coisa mais triste do mundo era não ter todas as coisas que eu queria, coisas materiais. Eu achava que o dinheiro vinha fácil, que amizades vinham fáceis, que amores eram pra sempre, que decepções eram facilmente superadas, que traições não te prejudicariam tanto, e que jamais me sentiria realmente triste. Não, eu não era idiota. Eu apenas era criança. E eu era muito feliz porque não conhecia de verdade o mundo, as pessoas, os sofrimentos, as decepções, eu mal sabia sobre a vida. Eu simplesmente queria voltar a acreditar em tudo isso, voltar no tempo. Onde tudo era mais simples e tão mais fácil. Eu queria apenas voltar a ter mais momentos de alegria do que de tristeza. E ter joelhos ou cotovelos ralados no lugar de corações partidos.